28 de dezembro de 2011

Desabafo....

Desabafo....

A meu ver existem sim vários tipos de amores, o amor que torna a carne espirito, o amor que torna espirito carne. Só sei que algum tempo vivi um amor, quem em ritmos de minutos, me tornou confiante, e mesmo em um tempo de espirito sem carne me completou intimamente, onde beleza externa existia apenas para expressar a emoção que sentia ao simplesmente olhar. Fato inevitável da paixão, que imaginava ser momento, e então não conseguiria além de um beijo ver além, destino inevitável, me alimentou, cresceu diante do sentir, que me permitiu cuidar sem apresentar, estar presente sem lhe sufocar. Repousando em meus sentimentos, olhei além do mundo, e pude então compreender no alento de um silêncio que não necessariamente deveria estar com você, para simples deixar de ser inesquecível, diante de sua rotina gasta, sei que não podes muito ficar lembrando de minha existência, mas ali diante do amor que um dia eu senti ao te ver passar, me concretizou em alimentar cada dia mais o cuidado que por ti depositava, me contento a cada manhã, mesmo distante do seu abraço, pois sei que estas bem, sei que devido estas cuidado, e que não sofre dores insuportáveis, sei que sua saúde oferece suporte ao seu profissional, como também sei que amas viver no mundo que vives, gracioso e grande amor, me realizo no retorno do oi, nas mensagens que postas, no olhar profundo de que não estas bem, mas que sempre ao retornar o meu oi, sabes que comigo, não necessita ver horas, minutos, nem o que doeu nem o que alegrou, sabes que sempre que precisar, estarei ali, ao lhe observar passar, ao lhe observar sorrir, ao me diferenciar dos amores que por alivio carnal, lhe confundiu com o amor espiritual que tanto me empenho em lhe cuidar. Desabafo, as vezes choro, mas nunca desisti de você, esse munto ainda é muito pequeno ao comparar a proporção do sentimento que me permites sentir, sempre que lhe vejo bem.


José Roberto França Oliveira

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