De minha janela vejo a chuva cair. Gostas do céu que renovam e limpam a alma. Dia em que a escuridão não tem dor, e sim suavidade com suas gotas geladas. Ora terra que absorve as lagrimas do senhor. E transformam em vida.
Que faz florescer a esperança nas plantas a germinar, que faz nascer vida, e nos faz manter a nossa. Hidrata de benção o coração apertado, nos conforta da sede.
Senhor seu desabafo nos renova, e em meio à chuva nossas esperanças são renovadas, são alimentadas e fortificadas. Assim os olhos lagrimejados são lavados pelo seu divino amor, não deixando desistir, não desanimando o intimo controle, porém cada dia mais forte, força para aceitar um não. Força para não cair em meio à multidão, alicerce para alma, conforto para agonia, gotas de silencio que nos faz viver, como as flores secas, após a chuva como as novas sementes a germinar. Esse mistério vem de Deus que nos mostra que como as flores e bichos, a chuva vem não só matar a sede, mas vem renovar, afinal o que vem dos Céus vêm de Deus.
Autoria José Roberto França Oliveira 11/01/11
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