21 de novembro de 2011

Quero me declarar ao mundo, pelo mesmo perfume que o olhar fez a alma se apaixonar.

Senhor abre meus olhos, preciso ver. O silêncio que em mim se guarda esta prestes a me tomar, sei que devo viver a dor, também sei que preciso declarar o meu luto a minhas limitações, mas pai me liberte, já não posso mais ver diante de mim os olhos que tanto amo e não poder entendê-lo, já não quero mais ao olhar me sentir inseguro dentro de meu arrepio, quero muito pai, talvez mais que a mim, purificar o coração por mim admirado, e unicamente, sem mágoas e nem limitações poder dizer sem falar. Quero me declarar ao mundo, pelo mesmo perfume que o olhar fez a alma se apaixonar. Pelo mesmo encanto que fez o sol se tornar calor, pela mesma leveza que a lua se tornou luz... Aguardo Senhor minha conquista diante do próximo, quero muito amar, como se fosse eu, mas dai-me entendimento, para realizar em mim, o anseio de poder administrar os passos de minha vida. Sem magoar, sem dizer por dizer... Dai-me também pai, vontade de vencer o que me amedronta, a saber me comportar naqueles que me pedem silêncio...

Autoria José Roberto França Oliveira

Terça dia 22 de novembro de 2011

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